Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 5 de 5
Filter
Add filters








Language
Year range
1.
Acta bioquím. clín. latinoam ; 53(3): 361-396, set. 2019. ilus
Article in Spanish | LILACS | ID: biblio-1038107

ABSTRACT

En esta Parte 4 de la serie de cuatro artículos sobre micetismos se analizan los síndromes que se caracterizan por presentar un período de latencia muy corto, con la aparición de síntomas complejos en menos de 6 horas después de la ingestión de los macromicetos. Se discuten los siguientes micetismos: 1) Toxíndrome muscarínico o colinérgico periférico por especies de Inocybe y Clitocybe. 2) Toxíndrome inmunohemolítico o hemolítico por Paxillus. 3) Toxíndrome neumónico alérgico por Lycoperdon perlatum y por Pholiota nameko. 4) Toxíndrome panterínico o neurotóxico glutaminérgico por compuestos isoxazólicos o síndrome pantherina/muscaria. 5) Toxíndrome coprínico o cardiovascular. 6) Toxíndrome neurotóxico alucinogénico por psilocibina y derivados indólicos. 7) Toxíndrome psicotrópico por estirilpironas y gimnopilinas de Gymnopilus spectabilis o G. junonius. 8) Toxíndrome agudo de rabdomiólisis por Russula subnigricans. 9) Toxíndrome cianogénico por Marasmius oreades. 10) Toxíndrome inmunosupresor por tricotecenos macrocíclicos de Podostroma cornu-damae. 11) Toxíndrome hemolítico debido a ostreolisina de Pleurotus ostreatus y especies relacionadas. Se analizan los síntomas, las toxinas involucradas, los mecanismos de acción, cuando se conocen, y las especies causantes de los micetismos.


This Part 4 of the series of four articles on mushroom poisonings refers to early-onset syndromes, which are characterized by a very short latency period, and the appearance of complex symptoms in less than 6 hours after mushroom ingestion. The following mycetisms are discussed, (1) Peripheral cholinergic, or muscarinic syndrome due to Inocybe and Clitocybe species. (2) Immunohaemolytic or haemolytic syndrome by Paxillus. (3) Allergic pneumonic syndrome due to Lycoperdon perlatum, and Pholiota nameko. (4) Glutaminergic neurotoxic, or pantherinic syndrome by isoxazole compounds or pantherina/muscaria syndrome. (5) Coprinic or cardiovascular syndrome. (6) Hallucinogenic neurotoxic syndrome due to psilocybin and indole derivatives. (7) Psychotropic syndrome by styrylpirones and gymnopilins of Gymnopilus spectabilis or G. junonius. (8) Rhabdomyolysis acute syndrome due to Russula subnigricans. (9) Cyanogenic syndrome by Marasmius oreades. (10) Immunosuppressive syndrome by macrocyclic trichothecenes of Podostroma cornu-damae. (11) Haemolytic syndrome due to ostreolisine of Pleurotus ostreatus, and related species. The symptoms, toxins involved, mechanisms of action, when known, and the species of mushrooms responsible for the mycetisms are analyzed.


Nesta parte 4 da série de quatro artigos sobre intoxicação por cogumelos são analisadas síndromes que se caracterizam por apresentar um período de latência muito breve, com aparecimento de sintomas complexos em menos de 6 horas após a ingestão dos macromicetos. As seguintes intoxicações com cogumelos são discutidas: (1) Toxíndrome muscarínico ou colinérgico periférico por espécies de Inocybe e Clitocybe. (2) Toxíndrome imuno-hemolítica ou hemolítica por Paxillus. (3) Toxíndrome pneumônica alérgica por Lycoperdon perlatum e por Pholiota nameko. (4) Toxíndrome panterínica ou neurotóxica glutaminérgica por compostos isoxazólicos ou síndrome pantherina/muscaria. (5) Toxíndrome coprínica ou cardiovascular (6) Toxíndrome neurotóxico-alucinogênica por psilocibina e derivados indólicos. (7) Toxíndrome psicotrópica por estirilpironas e gimnopilinas de Gymnopilus spectabilis ou G. junonius. (8) Toxíndrome aguda de rabdomiólise por Russula subnigricans. (9) Toxíndrome cianogênica por Marasmius oreades. (10) Toxíndrome imunossupressora por tricotecenos macrocíclicos de Podostroma cornu-damae. (11) Síndrome hemolítica por ostreolisina de Pleurotus ostreatus e espécies relacionadas. São analisados os sintomas, as toxinas envolvidas, os mecanismos de ação, quando conhecidos, e as espécies de cogumelos responsáveis pelas intoxicações.


Subject(s)
Mushroom Poisoning/classification , Mushroom Poisoning/therapy , Trichothecenes , Coprinus , Agaricales , Marasmius , Amanita
2.
Acta bioquím. clín. latinoam ; 53(2): 217-244, jun. 2019. ilus, tab
Article in Spanish | LILACS | ID: biblio-1019256

ABSTRACT

En esta Parte 3 de la serie de cuatro artículos sobre micetismos se analizan los síndromes tempranos con síntomas gastrointestinales que se caracterizan por presentar un período de latencia muy corto, de menos de 6 horas después de la ingestión de los macromicetos. Los restantes síndromes tempranos con sintomatología compleja serán tratados en la Parte 4 de la serie. Actualmente se conocen más de 200 especies responsables de síndromes gastrointestinales, pero en este trabajo se abordarán solamente diez ejemplos que involucran los géneros Boletus [Boletus satanas (o Rubroboletus satanas) y Boletus venenatus (o Neoboletus venenata)], Hypholoma, Agaricus (Agaricus xanthodermus), Omphalotus, Lactarius, Russula, Entoloma, Chlorophyllum (Chlorophyllum molybdetes) y Leucoprinus (Leucoprinus birnbaumii). Las toxinas involucradas en estos casos presentan gran variedad estructural, desde proteínas hasta terpenoides, en particular sesquiterpenoides y triterpenoides, vinilglicina, fenol y azocompuestos, pero todas generan la misma sintomatología. Estas sustancias y otros componentes químicos de los hongos suelen ser indigestos, con una susceptibilidad variable entre los consumidores. El tratamiento es de apoyo y es estrictamente para esos casos con cuadros más graves de deshidratación. Normalmente, los casos evolucionan favorablemente después de 12 a 48 horas. Se analizan los síntomas, las toxinas involucradas, los mecanismos de acción, cuando se conocen y las especies causantes de los micetismos.


This part 3 of the series of four articles on mushroom poisoning refers to early-onset gastrointestinal syndromes, which are characterized by a very short latency period of less than 6 hours after mushroom ingestion. The remaining early-onset syndromes with complex symptoms will be treated in Part 4 of the series. Currently, more than 200 species responsible for gastrointestinal syndromes are known, but in this paper only ten examples will be addressed involving the genera Boletus [e.g., Boletus satanas (or Rubroboletus satanas), and Boletus venenatus (or Neoboletus venenata)], Hypholoma, Agaricus (e.g., Agaricus xanthodermus), Omphalotus, Lactarius, Russula, Entoloma, Chlorophyllum (e.g., Chlorophyllum molybdetes), and Leucoprinus (e.g., Leucoprinus birnbaumii). The toxins involved in these cases have a great structural variety, from proteins to terpenoids, in particular sesquiterpenoids and triterpenoids, vinylglycine, phenol, and azocompounds, but all show the same symptoms. These substances and other mushroom chemical constituents are usually indigestible, with varying consumer susceptibility. The treatment is supportive and is strictly for those cases with more severe dehydration. Usually, the cases progress favourably after 12 to 48 hours.The symptoms, toxins involved, mechanisms of action when known, and the species of mushrooms responsible for the mycetisms are analysed.


Nesta parte 3 da série de quatro artigos sobre intoxicação por cogumelos são analisadas as síndromes precoces com sintomas gastrointestinais que se caracterizam por apresentar um período de latência muito curto, de menos de 6 horas, após a ingestão de cogumelos. As síndromes precoces restantes com sintomatologia complexa serão tratadas na Parte 4 da série. Atualmente, são conhecidas mais de 200 espécies responsáveis por síndromes gastrointestinais, mas neste trabalho serão abordados apenas dez exemplos que envolvem os gêneros Boletus [Boletus satanas (ou Rubroboletus satanas) e Boletus venenatus (ou Neoboletus venenata)], Hypholoma, Agaricus (Agaricus xanthodermus), Omphalotus, Lactarius, Russula, Entoloma, Chlorophyllum (Chlorophyllum molybdetes) e Leucoprinus (Leucoprinus birnbaumii). As toxinas envolvidas nestes casos têm uma grande variedade estrutural, desde proteínas até terpenóides, em particular sesquiterpenóides e triterpenóides, vinilglicina, fenol e azo compostos, mas todas apresentam a mesma sintomatologia. Essas substâncias e outros constituintes químicos dos cogumelos costumam ser indigestos, com uma suscetibilidade variável entre aqueles que os consomem. O tratamento é de suporte e é rigorosamente para esses casos com quadros mais graves de desidratação. Normalmente, os casos evoluem favoravelmente após 12 a 48 horas. São analisados os sintomas, as toxinas envolvidas, os mecanismos de ação, quando conhecidos, e as espécies de cogumelos responsáveis pelas intoxicações.


Subject(s)
Animals , Mice , Toxicology , Agaricus/pathogenicity , Boletus satanas/toxicity , Gastrointestinal Diseases/complications , Bacterial Toxins , Bacterial Toxins/analysis , Virus Latency , Mycotoxins
3.
Acta bioquím. clín. latinoam ; 53(1): 79-107, mar. 2019. ilus
Article in Spanish | LILACS | ID: biblio-1001081

ABSTRACT

En este trabajo se analizan los micetismos menos comunes, caracterizados por la aparición demorada de síntomas y por tiempos de latencia muy largos. Estas intoxicaciones son provocadas por especies de hongos ectomicorrícicos poco comunes. Se analizan: a) Toxíndrome nefrotóxico demorado o retrasado. Micetismo orellánico o por orellanina. b) Toxíndrome con rabdomiólisis. Micetismos por Tricholoma equestre y Tricholoma terreum. c) Toxíndrome encefalopático o neurotóxico retrasado. Micetismo por Pleurocybella porrigens. d) Toxíndrome cardiovascular. Micetismo por Trogia venenata. Se discuten el tiempo de incubación, las características sintomatológicas, el curso clínico, las toxinas responsables de cada micetismo y su mecanismo de acción, y el tratamiento que ha resultado efectivo para la recuperación de los pacientes.


Less common mycetisms, characterized by delayed-onset and very long latency times are analyzed. These intoxications are caused by rare ectomycorrhizal fungal species. The following syndromes have been taken into account: (a) Delayed nephrotoxic syndrome. Orellanic mycetism or mycetism due to orellanin. (b) Syndrome with rhabdomyolysis. Mycetisms by Tricholoma equestre, and Tricholoma terreum. (c) Delayed encephalopathic or neurotoxic syndrome. Mycetism by Pleurocybella porrigens. (d) Cardiovascular syndrome. Mycetism by Trogia venenata. The incubation time, symptom characteristics, clinical course, toxins responsible for each mycetism and their mechanism of action, and treatment that has shown to be effective for patient recovery are discussed.


Neste trabalho, analisam-se micetismos menos comuns, caracterizados pelo aparecimento retardado de sintomas e tempos de latência muito longos. Essas intoxicações são causadas por espécies raras de fungos ectomicorrízicos. São analisados os seguintes: (a) síndrome de toxicidade nefrotóxica retardada ou atrasada. Micetismo orelânico ou micetismo por orelanina. (b) Toxíndrome com rabdomiólise. Micetismo por Tricholoma equestre e Tricholoma terreum. (c) Toxicidade tardia encefalopática ou neurotóxica. Micetismo por Pleurocybella porrigens. (d) Síndrome cardiovascular. Miceticismo por Trogia venenata. O tempo de incubação, as características sintomatológicas, o curso clínico, as toxinas responsáveis por cada micetismo e seu mecanismo de ação e o tratamento efetivo para a recuperação dos pacientes são discutidos.


Subject(s)
Humans , Syndrome , Cortinarius , Tricholoma , Patients , Poisoning , Rhabdomyolysis , Signs and Symptoms , Toxicology , Toxicity , Fungi
4.
Acta bioquím. clín. latinoam ; 52(4): 459-487, dic. 2018. ilus, tab
Article in Spanish | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1001070

ABSTRACT

Los hongos son de valor nutricional, organoléptico y comercial, pero también contienen sustancias tóxicas que dan lugar a micetismos, cuyo tratamiento requiere el conocimiento del toxíndrome para poder lograr el tratamiento adecuado. En esta serie de cuatro artículos se clasifican los micetismos en base al período de latencia, que es el tiempo transcurrido desde la ingestión hasta la aparición de los síntomas, en intoxicaciones tardías, demoradas o retrasadas y tempranas o precoces. En esta parte 1 se analizan los siguientes síndromes con latencia tardía: a) Hepatotóxico o por ciclopéptidos (micetismo por amatoxinas). b) Nefrotóxico (micetismo por Amanitas nefrotóxicas). c) Eritromelalgia (micetismo por especies de Clitocybe). d) Neurotóxico epileptogénico (micetismo por giromitrina). e) Cerebeloso (micetismo por Morchella spp.). f) Encefalopático o neurotóxico tardío (micetismo por Hapalopilus rutilans). La toxicidad tardía engloba los síndromes potencialmente más graves, cuyos síntomas surgen entre 6 y 24 horas después de la ingestión. Para cada síndrome se da a conocer el tiempo de latencia, la sintomatología, las toxinas y el mecanismo de acción (cuando se conocen), y por último las especies de macromicetos involucradas. A veces, si es necesario, se discute la toxicodinamia y las metodologías de análisis. En la última sección se discuten los tratamientos generales, y más en detalle, los tratamientos para contrarrestar los micetismos debidos a amatoxinas y a giromitrina, que han sido los más estudiados de todos los analizados en esta parte 1. Esta información es considerada de valor para el conocimiento de los bioquímicos clínicos, así como de médicos toxicólogos y personal de salud de unidades de emergencia.


Mushrooms are of nutritional, organoleptic and commercial value, but they also contain toxic substances that give rise to the so-called mushroom poisoning (mycetism), whose medical management requires knowledge of the toxin in order to achieve the appropriate therapy. In this series of three articles, mushroom toxidromes are classified based on the latency period, which is the time elapsed from ingestion to the onset of the symptoms, in late, delayed-, and early-onset intoxications. In this part 1, the following late-onset syndromes are analyzed: (a) Hepatotoxicity or cyclopeptide syndrome due to amatoxins. (b) Nephrotoxicity or Amanita nephrotoxic syndrome. (c) Erythromelalgia (mycetism due to Clitocybe species). (d) Epileptogenic neurotoxicity or gyromitrinic syndrome. (e) Cerebellar syndrome due to Morchella spp. and (f) Late encephalopathic or neurotoxic syndrome due to Hapalopilus rutilans. Late toxicity comprises potentially more severe syndromes, whose symptoms appear between 6 and 24 hours after ingestion. For each syndrome, latency time, symptomatology, toxins, and the mechanism of action (when known) are analyzed, together with the species of macromycetes involved. Sometimes, if necessary, toxicodynamics and methodologies of analysis are displayed. The last section discusses in general mushroom poisoning management, and in detail, the therapy to counteract mycetism due to amatoxins and gyromitrin, which have been the most widely studied of all mushroom poisonings analyzed in this part 1. This information is considered valuable for the knowledge of clinical biochemists, as well as of medical toxicologists, and health staff of emergency units.


Os cogumelos são de valor nutricional, organoléptico e comercial, mas também contêm substâncias tóxicas que dão origem às intoxicações por cogumelos (micetismos), cujo tratamento requer o conhecimento da toxíndrome a fim de alcançar a terapia apropriada. Nessa série de três artigos, as intoxicações por cogumelos são classificadas com base no período de latência, que é o tempo decorrido desde a ingestão até o início dos sintomas, em intoxicações tardias, demoradas ou retardadas e precoces. Nessa parte 1, são analisadas as seguintes síndromes de latência tardia: (a) Hepatotóxica ou por ciclopeptídeos (intoxicações por amatoxinas). (b) Nefrotóxica (intoxicação por Amanitas nefrotóxicas). (c) Eritromelalgia (micetismo por espécies de Clitocybe). (d) Neurotóxica epileptogênica (intoxicação por giromitrina). (e) Cerebelar (intoxicação por Morchella spp. f) Encefalopática ou neurotóxica tardia (micetismo por Hapalopilus rutilans. Toxicidade tardia abrange as síndromes potencialmente mais graves, cujos sintomas aparecem entre 6 e 24 horas após a ingestão. Para cada síndrome, o tempo de latência, a sintomatologia, as toxinas e o mecanismo de ação (quando conhecidos) são dados a conhecer, juntamente com as espécies de macromicetos envolvidos. Às vezes, se necessário, a toxicodinâmica e as metodologias de análise são discutidas. A seção final discute os tratamentos gerais e, mais detalhadamente, os tratamentos para a abordagem terapêutica dos micetismos por amatoxinas e giromitrina, que têm sido os mais estudados de todos os analisados nessa parte 1. Essa informação é considerada de valor para o conhecimento dos bioquímicos clínicos, bem como para médicos toxicologistas e pessoal de saúde das unidades de emergência.

5.
Acta bioquím. clín. latinoam ; 46(2): 171-182, jun. 2012. ilus
Article in Spanish | LILACS | ID: lil-657440

ABSTRACT

En el presente trabajo se examinó la interacción de las amanitinas de Amanita phalloides (Basidiomycetes) con los venenos de las serpientes Bothrops neuwiedi diporus ("yarará pequeña"), B. alternatus ("yarará grande"), Crotalus durissus terrificus ("serpiente de cascabel") y de la abeja mielera Apis mellifera. Se aplicaron las técnicas de Ouchterlony, inmunotransferencia, electroforesis rocket y electroforesis en gel de poliacrilamida a los anti-venenos y anti-toxinas obtenidos por inmunización en caballos y/o en conejos. Los anti­sueros de serpientes y las amanitinas reaccionaron en forma cruzada, así como el veneno de abeja y las amanitinas. Cuando los venenos de Bothrops neuwiedii diporus y Crotalus durissus terrificus se preincubaron con las amanitinas y se analizaron por electroforesis en gel de poliacrilamida-dodecilsulfato de sodio (dodecylsulfate-polyacrylamide gel electrophoresis: SDS-PAGE), algunas bandas de proteínas desaparecieron y otras se redujeron notablemente. Estos resultados revelan por primera vez la interacción y la degradación de las proteínas de los venenos de serpientes por las amanitinas. Por otra parte, la modificación del tiempo de coagulación de la sangre humana, debida a los venenos, se corrigió con los ciclopéptidos de Amanita. Estos resultados también se informan por primera vez en este trabajo. La presencia de polipéptidos tóxicos en los venenos de serpientes y abejas, así como en A. phalloides y la reactividad cruzada demostradas en este trabajo, sugieren la existencia de epítopos comunes a todos ellos. Teniendo en cuenta estas reacciones, el uso de anti-venenos heterólogos parece ser de utilidad en el tratamiento del envenenamiento.


In the present work, the interaction of the amanitins of Amanita phalloides (Basidiomycetes) with the venoms of Bothrops neuwiedi diporus ("small yarará snake"), B. alternatus ("big yarará"), Crotalus durissus terrificus ("rattlesnake"), and honey bee Apis mellifera was examined. Ouchterlony, immunotransfer, rocket-electrophoresis, and polyacrylamide gel electrophoresis techniques were applied to anti-venoms and anti-toxins obtained by immunization in horses and/or in rabbits. Snake antisera and amanitins cross-reacted as well as bee venom and amanitins. When venoms of Bothrops neuwiedii diporus and Crotalus durissus terrificus were preincubated with amanitins and analysed by sodium dodecylsulfate-polyacrylamide gel electrophoresis (SDS-PAGE), some protein bands disappeared and others were significantly reduced. These results reveal for the first time the interaction and degradation of proteins in snake venoms by amanitins. Moreover, the modification of the human blood clotting time due to snake venoms was corrected by the Amanita cyclopeptides. These results are also reported for the first time in this work. The occurrence of toxic polypeptides in the snake and bee venoms as well as in A. phalloides, and the cross-reactivity demostrated herein, suggest the occurrence of epitopes common to all of them. Taking into account these reactions,the use of heterologous anti-venoms seems to be of value in envenomation treatment.


No presente trabalho foi examinada a interação das amanitinas de Amanita phalloides (Basidiomy­cetes) com os venenos das serpentes Bothrops neuwiedi diporus ("jararaca-cruzeira"), B. alternatus ("urutu"), Crotalus durissus terrificus ("serpente cascavel") e da abelha-europeia Apis mellifera. Foram aplicadas as técnicas de Ouchterlony, imunotransferência, eletroforese rocket e eletroforese em gel de poliacrilamida aos anti-venenos e anti-toxinas obtidos por imunização em cavalos e/ou em coelhos. Os anti-soros de serpentes e as amanitinas reagiram em forma cruzada, bem como o veneno de abelha e as amanitinas. Quando os venenos de Bothrops neuwiedii diporus e Crotalus durissus terrificus foram incubados previamente com as amanitinas e foram analisados por eletroforese em gel de poliacrilamida-dodecilsulfato de sódio (dodecylsulfate-polyacrylamide gel electrophoresis: SDS-PAGE), algumas faixas de proteínas desapareceram e outras se reduziram notavelmente. Estes resultados revelam por primeira vez a interação e a degradação das proteínas dos venenos de serpentes pelas amanitinas. Por outra parte, a modificação do tempo de coagulação do sangue humano, devido aos venenos, se corrigiu com os ciclopeptídeos de Amanita. Estes resultados também se informam por primeira vez neste trabalho. A presença de polipeptídeos tóxicos nos venenos de serpentes e abelhas, bem como em A. phalloides e a reatividade cruzada demonstradas neste trabalho, sugerem a existência de epítopos comuns a todos eles. Levando em consideração estas reações, o uso de anti-venenos heterólogos parece ser de utilidade no tratamento do envenenamento.


Subject(s)
Animals , Agaricus phalloides/toxicity , Amanitins/toxicity , Bee Venoms , Snake Venoms/toxicity , Antivenins , Bees , Argentina , Bothrops , Crotalid Venoms , Crotalus cascavella
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL